Ciudad Rodrigo, 6 de noviembre de 2020. El sprint, que ha vivido años de gloria reciente con los duelos de pura tensión entre Cavendish, Petacchi, Kittel, Greipel o Sagan – ese sprint que rozaba los límites del reglamento y a veces los sobrepasaba pero manteniendo cierta ética entre rivales – ya no existe. Mejor dicho: se lo están cargando!.
Es obvio que el incidente Groenewegen-Jakobsen nos puso a todos los pelos de punta. Pero ni Groenewegen es un delincuente ni todos los sprints son así de agresivos. Ese fue un día para el olvido, aunque Jakobsen lo tenga que recordar a diario cuando se mira al espejo y ve su rostro magullado tal fue la violencia del accidente en Katowice.
Ya me pareció estricta la intervención de VAR en el encontronazo entre Bennett y Liepins en Aguilar del Campo que quitó al irlandés su segundo triunfo en la Vuelta. ¿Pero que decir de la llegada a Ciudad Rodrigo donde Rui Costa pierde su 3º puesto por supuesto sprint ilegal?
El Colegio de Comisarios aplicó el Art. 2.12.007/ 5.1 donde el reglamento castiga la “desviación del pasillo elegido estorbando y poniendo en riesgo a otro corredor”. En este caso me parece que se equivocan y no estoy solo. El post etapa estuvo animado entre compañeros; algunos gallos del pelotón no entienden la decisión, el Jumbo-Visma de Roglic (2º en la etapa y el ciclista que arranca en la rueda de Costa) no protestó la llegada y incluso han flipado con la decisión! Hay por eso mismo cierto mal estar en el grupo y ni siquiera hablo de los UAE Emirates; son los proprios rivales que critican a los comisarios porque saben que hoy a sido Rui Costa pero mañana le tocará a los Bennett, Sagan o Ewan y ahí la repercusión será tremenda.
¿Es posible pedalear por encima de los 70 km/h con 190 pulsaciones por minuto sin desviarse de la trayectoria? No siempre; tampoco pasa nada por corregir la trayectoria mientras no se ponga en riesgo un compañero. Un sprint robótico es una utopía; esta es y siempre será una vertiente de alto riesgo en la profesión de ciclista. Entonces, ¿porque toman los comisarios la iniciativa de sancionar un corredor que terminó 3º? El mensaje que quieren pasar a través del VAR preocupa tanto como la lamentable actitud de Groenewegen.
No se puede normalizar la falta de respecto entre compañeros, por supuesto. ¡Pero tampoco se puede normalizar una sanción extrema como es una desclasificación!
———
Em português
Que o sprint descanse em paz!
Ciudad Rodrigo, 6 de novembro de 2020. O sprint, que viveu anos de glória recente com os duelos de pura tensão entre Cavendish, Petacchi, Kittel, Greipel ou Sagan – esse sprint que roçava os limites do regulamento e às vezes até os ultrapassava mas mantendo certa ética entre rivais – já não existe. Pior ainda: estão a matá-lo!
É óbvio que o incidente Groenewegen-Jakobsen chocou-nos. Mas nem Groenewegen é um delinquente nem todos os sprints são assim agressivos. Esse foi um dia para esquecer, mesmo que Jakobsen o tenha que recordar diariamente quando vê no espelho um rosto magoado tal foi a violência do acidente em Katowice.
Já me pareceu severa a intervenção do VAR na polémica entre Bennett e Liepins em Aguilar del Campo que tirou ao irlandês o segundo triunfo na Vuelta. Mas o que dizer da chegada a Ciudad Rodrigo onde Rui Costa perde o 3º posto por suposto sprint ilegal?
O Colégio de Comissários aplicou o Art. 2.12.007/ 5.1 através do qual o regulamento castiga o “desvio da trajetória escolhida estorvando e pondo em risco outro corredor”. Neste caso parece-me que se equivocam e não estou sozinho. O pós-etapa foi animado entre colegas; alguns galos do pelotão não entendem a decisão, a Jumbo-Visma de Roglic (2º na etapa e o ciclista que arranca na roda de Costa) não protestou a chegada e até ficaram surpreendidos com a decisão! Há por isso mesmo certo mal-estar no grupo e nem sequer falo dos UAE Emirates; são os próprios rivais que criticam os comissários porque sabem que hoje foi Rui Costa, mas amanhã serão Bennett, Sagan ou Ewan e aí a repercussão será tremenda.
É possível pedalar acima dos 70 km/h com 190 pulsações por minuto sem se desviar da trajetória? Nem sempre; também não vem mal ao mundo por corrigir a trajetória desde que não se coloque em risco um colega. Um sprint robótico é uma utopia; esta é e será sempre uma vertente de alto risco na profissão de ciclista. Então porque tomam os comissários a iniciativa de sancionar um corredor que terminou em 3º? A mensagem que querem passar através do VAR preocupa tanto como a lamentável atitude de Groenewegen.
Não se pode normalizar a falta de respeito entre companheiros, como é óbvio. Mas também não se pode normalizar uma sanção extrema como é uma desclassificação!
Dear sirs !
Your decision it was completly rong, over RuiCosta !
Must be repared this situation !
This atlet didnet infring any rule and all pupil
mantein the same decizion ! Including the your tecniks !!!!!